O mar
é o riacho cantante,
é o rio solitário,
é a cachoeira
que se precipita do planalto.
Não há mar,
nem regato
sem rio e sem cachoeira.
Não há mar
sem planalto, sem geleira.
Deixem cantar
o regato,
não perturbem a beleza
da sua canção .
Não apressem o rio.
Não lhes tirem as curvas,
Não represem as cachoeiras,
não removam os planaltos,
não descongelem as geleiras!
O equilíbrio da terra
Depende, da liberdade
que tem o regato,
de poder cantar.
É frágil,
como a sua canção.
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