Você surgiu como raio!
De relance, veloz, passageiro,
fulminou a minha vida
e se perdeu pelo espaço.
Eu fiquei, você passou,
eu não pude acompanhá-la
porque não me foi dada
a capacidade extraordinária
da velocidade fugaz
que têm os raios.
E, num abrir e fechar de olhos,
você não estava mais aqui.
Ficou apenas o espectro
que eu fotografei na mente
para nunca mais esquecer.
O espectro deixou dois rastros
tão velozes, fugazes e passageiros
como o raio que foi você:
- os teus olhos estranhos,
dois caminhos esperançosos
no meu atribulado universo.
Zeno Manickan
domingo, 22 de agosto de 2010
Espectro
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