domingo, 22 de agosto de 2010

Poema da Tarde

No estertor da sua caminhada
o sol, deixa os homens mudos,
tranqüilos e extasiados.
Na sua despedida
escreve uma poesia
na distante linha do horizonte
entre o céu e a terra
e os homens de sensibilidade, ouvem,
escutam, palavra por palavra
os versos declamados pela Natureza.
No estertor da sua caminhada,
o sol, é pólvora que incandesce,
é explosão que se precipita
no alvorecer do outro dia.






Zeno Carvalho

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