E o Grande Astro,
terminado mais um dia de trabalho
antes de se recolher
esboçou um belo gesto de gratidão:
penetrou no velho templo,
refugiou-se no campanário ermo
e fez uma oração
como se cumprisse uma penitência.
Imbuído de muita fé
e cheio de boa vontade
ajoelhou-se, humilde, murmurando:
- Sou uma pequena estrela
caminhando entre milhões
maiores que eu,
concede-me a suprema graça,
oh! Pai,
de voltar amanhã
para cumprir a minha tarefa,
transportando do espaço
a energia necessária
para suprir a vida
neste planeta.
Zeno Manickan
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